Sou bastante suspeita quando toca este tema e explico porquê…
Desde que comecei a ser gente, me fui dando conta que a vida é evolutiva. Quando tirei o curso de enfermagem comecei a ficar intrigada com a razão pela qual as pessoas ficam doentes. E a verdade é que a hipótese de doença aleatória nunca me fez sentido. A vida é tão sábia e se tudo tem um sentido superior até na área da física (com a física quântica), porque também não um sentido superior também na área da saúde?
E com o tempo, com as evidências práticas que tive quando acompanhei doentes em fim de vida, percebi que havia muito mais do que a ciência podia explicar. Compreendi aquilo que Teilhard de Chardin afirma:
“Nós não somos seres humanos a viver uma experiência espiritual, somos seres espirituais a viver uma experiência humana.”
Ainda a trabalhar com doentes em final de vida, comecei a ficar obcecada com as terapias energéticas e compreendi algo:
Mais de 95% das doenças resultam de bloqueios energéticos no sistema de chacras.
Sim, para uma mente científica parece demasiado “uhuh” estar a associar doenças, algo tão concreto, a algo tão subjetivo como a energia e a espiritualidade. E enquanto era enfermeira, a verdade é que tive alguma dificuldade em acreditar.
Por isso comecei a ler, para além de tudo aquilo que fui experimentando, fui investigando livros e artigos escritos que provam a existência da dimensão energética e como nos influencia no dia a dia. Ou seja, já não é uma questão de acreditar ou não acreditar, é uma questão de conhecimento ou ignorância. Está comprovado, cada vez mais, que existe algo mais além da dimensão física.
Jean Watson, enfermeira teórica americana e criadora da Teoria do Cuidado Transpessoal, afirma que:
“O corpo é uma manifestação da consciência”
Ou seja, um bloqueio no corpo é espelho de um bloqueio na consciência.
E porque te conto tudo isto?
Porque desde cedo que comecei a ligar o facto de a vida ser evolutiva, ou seja, a vida quer a nossa evolução, crescimento, a vida quer-nos a realizar os nossos sonhos e alinhados com a nossa alma. Se nós estagnamos, a vida vai-nos mostrar essa estagnação. Seja através de pequenos avisos, sendo os sintomas e as doenças por vezes reflexos desses bloqueios na evolução ou processos que nos levam a enfrentar as nossas aprendizagens de alma.
Se eu decido não avançar na vida, no início não haverá sintomas, a vida é sábia, benevolente e procurará mostrar-nos outros caminhos evolutivos.
Mas se nós decidimos não avançar de nenhuma forma, a vida irá intervir. Pode ser com uma doença, pode ser o negócio que deixa de ter clientes, alguma crise virá.
Por isso quando penso em “avançar ou não avançar, eis a decisão” eu sou suspeita, porque eu vou sempre escolher avançar. Sabes aquele ditado que diz:
“Quando a dor de ficar onde estamos é maior que a dor de avançar, nós avançamos”
Pois no meu caso, eu não deixo sequer chegar à dor de ficar. Eu não gosto de dor, quem gosta? Mas fui mesmo obcecada em fugir à dor, até compreender que se fugisse sem resolver, ficava com bloqueios que me impediam realizar os meus sonhos. Então que fiz eu? Aprendi a transformar esses bloqueios em forças e observar a dor logo, para assim sanar e evitar as dores futuras.
Por isso, se me permites, a minha sugestão para ti é… Avança sempre. Nem que seja aos poucos. Nem que seja o avançar que seja possível para ti, mas avança.
Podes saber mais sobre este tópico neste episódio reedição da Andreia TV:
Avançar ou Não Avançar, a Decisão
E conta-me que aprendeste no vídeo, adorava receber o teu feedback! Quais as maiores tomadas de consciência?
Tem tido impacto em ti os episódios da Andreia TV? Qual o maior ganho que tens tido? Por favor partilha, às vezes deste lado, questiono se realmente te estão a ajudar ou não os temas escolhidos. E podes sempre enviar uma proposta de tema para Andreia TV, será sempre muito bem-vinda.
Um abraço imenso,
Andreia
PS: Neste semana de S. Valentim não te esqueças de colocar-te em primeiro lugar e dar-te muito amor!