Na nossa esfera individual, somos seres multidimensionais e holísticos.
Possuímos uma dimensão física, emocional, mental, espiritual e energética. E em cada uma das dimensões temos feridas profundas a curar.
É a verdade. E assim, lá se vai o nosso ego de terapeutas perfeitas e iluminadas.
Se somos terapeutas ou temos interesse nessa área, é porque uma parte de nós está desesperadamente à procura de uma cura.
E nesta cultura de dessensibilização, muitas vezes, nem nos apercebemos desse grito interno.
No entanto, esse grito interno está lá, e quando paramos e fazemos algum silêncio no exterior, podemos ouvi-lo.
Às vezes é tão forte que o temos de calar: ou vamos sair com os amigos, ou tomamos uma pastilha. Se formos mais modernas e espirituais, fazemos um bypass espiritual e racionalizamos.
Dizemos até a nós mesmas que há muita fome no mundo e que não temos razão nenhuma para nos sentirmos como sentimos.
É este mesmo calar que nos leva às depressões sem razão, à desmotivação, à paralisação e ao bloqueio.
Não há atalhos. Se queres ser uma boa terapeuta, tens de ir às tuas próprias feridas.
Os teus pacientes chegarão até onde tu chegares. A vida está sempre a dar-nos oportunidades de ir mais fundo, de descobrir e curar mais uma ferida em nós.
Quando encontra um bloqueio, o terapeuta deve enfrentá-lo com coragem e procurar resolvê-lo, tendo em conta as nossas múltiplas dimensões.
A autora que referi anteriormente, sugere-nos 4 pontos fundamentais que todo o terapeuta deve seguir:
Lê mais sobre este tema nos outros dois artigos que escrevi a pensar em ti: