O que é o melhor da nossa Nova Era?
A facilidade com que acedemos ao conhecimento.
Conhecimento que sem aplicação não se torna sabedoria. Não sou a única (embora não me recorde de quem já o disse antes, talvez Paulo Coelho) que vê o conhecimento como algo mais masculino e a sabedoria como algo mais feminino. E isso não tem nada a ver com ser homem ou ser mulher mas sim com as duas energias Yang (polo masculino) e Yin (polo feminino).
Então nesta partilha alegre de conhecimento muito se tem falado sobre o que é o Feminino e o que é viver desde um Modelo mais Feminista. Agora o que é mesmo o Feminismo? Longe de ficar presa a modelos sociais e ideologias políticas, o que me parece mais útil é propor uma forma, uma Prática de conexão ao nosso próprio Feminino.
É isso de que se trata o episódio da Andreia TV de hoje:
As mulheres têm uma dimensão guerreira e isso é explicado na mitologia através das deusas gregas, com arquétipos fortes de independência e liberdade, como a destemida Deusa Ártemis ou a sábia Atena – e isso também é Feminino. Está explicado na mitologia pós-junguiana por uma autora que estudou em profundidade os arquétipos – Jean Shinoda Bolen.
No entanto, houve também muita confusão na luta pelos direitos das mulheres e temos exemplos como as Amazonas que cortavam um dos seus seios para melhor trabalhar com os arcos, ou mulheres que se tornavam altamente Yang para defender o Yin. Continuou uma hipervalorização dos valores patriarcais tanto na defesa dos direitos das mulheres e, ainda hoje, os limites entre o que é feminismo saudável e identificação das mulheres com as características masculinos. Igualdade de género talvez seja um pouco utópico para algumas pessoas, nas quais me incluo (homens e mulheres são tão diferentes e por isso é tão maravilhoso!), mas sou sem dúvida apologista da igualdade de direitos – direito à expressão, direito ao voto – e nisso, agradeço e acredito que todos podemos agradecer às grandes mulheres que nos antecederam por tornar possível um mundo mais livre.
E essa conquista da liberdade pessoal continua. O Feminino dentro de nós precisa de mais liberdade e mais expressão. E não importa se somos homem ou mulher, ambos temos no nosso interior o nosso lado feminino e o nosso lado masculino, o anima (o lado feminino nos homens) e o animus (o lado masculino nas mulheres). E muitas vezes atraímos para a nossa vida companheiros e pessoas que são espelho dessas partes nossas que existem no nosso subconsciente. Este é um tema extremamente rico e muito poderia ser explorado nesta área. No entanto hoje, para que possas integrar ao máximo, decidi simplificar e perguntei-me:
Qual a prática que mais nos conecta à nossa dimensão feminina?
O que é simples e nos conecta diretamente à nossa Alma?
Essa é sem dúvida para mim a Magia do nosso lado feminino: a conexão direta à nossa Alma. O Yang atua, o Yin escuta e recebe. E é nesta dança de forças opostas que se cria a nossa Vida. Estamos em constante co-criação da nossa Vida, Yin e Yang em interação, o Fazer Amor Cósmico entre as nossas energias complementares de Yin e Yang.
A minha proposta para ti hoje é encontrares-te através de uma proposta simples com o teu Real Feminino e criares o teu próprio Feminismo – a forma de trazer mais do que desejas à tua vida, não de uma forma cansativa e extenuante (como nos ensina todo o sistema) mas desde a conexão profunda à Tua Alma. Descobre como no episódio da Andreia TV desta semana:
O que é o Real Feminismo?
Quando tiveres oportunidade de ver o vídeo deixa-nos também o teu comentário sobre formas de conectares com o teu feminino que são altamente prazerosas para ti. E se fizer sentido partilha o vídeo e o amor ao Feminino. É a peça que nos falta para a realização plena e pode fazer completamente a diferença entre a vontade de morrer e a vontade de viver.
Abraço imenso,
Andreia
Grata pelo conteúdo do video.