“Uma Mulher não é para Ter tanto Sucesso.”
“Mulher é para estar calada, é para ficar em casa a cuidar dos filhos.”
Desde que me lembro de querer abundância na minha vida, que ouço estas vozes patriarcais com todos os motivos, pelos quais eu deveria manter-me pequena e invisível…
Alguma vez sentiste que querias algo mais e, ao mesmo tempo, uma sensação de que querer mais, era errado? Era contra algo profundo, há muito enraizado?
O mais desafiante é que estas vozes não existem só na nossa cabeça, elas manifestam-se através daqueles que mais amamos, os nossos companheiros, amigos, familiares… E é aí que nos sentimos desempoderadas, frágeis, sem forças de lutar contra algo tão fortemente arraigado na nossa sociedade e no nosso meio.
Para ter coragem de fazer diferente, é realmente preciso uma força transcendente, para além da força humana, uma força transpessoal de conexão à nossa alma e à nossa verdade pessoal.
A alma diz-nos que merecemos, que tudo o resto é uma prisão criada pelo sistema, num sistema de crenças baseadas no medo e na culpa das consequências de seguir os nossos sonhos.
Dói, debilita… Até um ponto que irrita.
Neste caso, a irritação, a raiva e a revolta são um bom sinal. São elas que contribuem para a mudança, para a intolerância de uma vida vivida na periferia da nossa alma.
A raiva empodera, desperta o terceiro chacra e motiva à ação, à coragem de fazer diferente.
No entanto, muitas de nós, fomos educadas a não mostrar raiva, ou outras emoções fortes. A sociedade fez-nos acreditar que uma mulher de fortes emoções é uma mulher desequilibrada, quando o contrário não podia ser mais verdadeiro.
Nós somos seres emocionais. Racionais e emocionais também. Instintivos, espirituais, energéticos.
Sermos castrados na nossa humanidade só para encaixar numa sociedade estéril, fragmentada e organizada, é bastante cruel para a nossa alma.
Precisamos das emoções para soltar, processar e ser felizes.
A palavra “emoção” evoluiu do latim deriva do termo latino “emovere”, onde o “e” (variante de ex-) significa “fora” e “movere” significa “movimento”. Precisamos das emoções para processar estados de alma e avançar com a nossa vida.
Não é por acaso que uma emoção aparece na nossa vida e ela precisa ser identificada, compreendida e, frequentemente, elas convidam-nos a uma ação que é profundamente necessária para a nossa evolução.
Isso não significa, “despejar” as nossas emoções nos outros, ou projetar e culpar o outro. As emoções vêm como processo a ser analisado individualmente, no seio do nosso lar e, se necessário, na intimidade de um lugar só nosso.
Para a Mulher Moderna, arranjar este espaço para si só, não só é algo fora do comum, como pode por si só ser gerador de uma culpa difícil de processar. A culpa vem, escondida, e é como uma força oculta que nos impede de dedicar a nós, às nossas emoções, ao nosso sucesso.
“Devias ficar em casa a tratar dos filhos, porque queres mais?”
“Lugar da mulher é em casa, sossegada.”
A maternidade parece agravar este sentimento de culpa, mas ele é também comum em mulheres solteiras e sem filhos, que vivem e dedicam toda a sua vida ao trabalho. De alguma maneira, fizeram-nos acreditar que dedicar tempo a nós é como um sacrilégio, como um pecado, algo de muito errado merecedor de castigo.
Quando comecei a dedicar a minha vida a descobrir como viver em abundância, o primeiro grande bloqueio que me deparei foi a culpa. Quando comecei a interessar-me por criar o meu próprio negócio, tive muitos estímulos negativos vindos do exterior… Amigas que não me compreendiam e só queriam que eu passasse todo o tempo livre com elas, os meus próprios pensamentos de não merecimento e de desvalorização… E a culpa gigante que me vinha de querer ser diferente…
“Não tens já que te chegue?”
Fui-me dando conta de que esta emoção que me perseguia a todos os lados, era provavelmente a responsável pela minha necessidade de estar sempre sem dinheiro nenhum, igual a todos, a todos que se queixavam das dificuldades que a vida apresentava. O trabalho era mal pago, os patrões eram todos abusadores e estávamos simplesmente condenados a uma vida pobre.
Graças a Deus que a minha alma sempre me fez acreditar que a vida é bela.
Foi essa mesma alma que me fez partir e emigrar, ir ganhar dinheiro a sério, sentir o que é a liberdade de ter mais dinheiro daquele que eu sabia gastar… O que eu não sabia na altura era que a culpa e muitos outros bloqueios da abundância, me iriam fazer voltar à “estaca zero”. Aquilo que o meu interior não tolerava era ter mais dinheiro daquilo que eu estava habituada.
Só mais tarde percebi o que era o teto financeiro e a pressão que existia internamente para eu me manter num estado financeiro igual a sempre. Ter mais dinheiro que outras pessoas, fazia-me sentir muita culpa. Alguma vez te aconteceu?
“Como podes ter tanto se outros não têm nada?”
“Melhor pobre que ambiciosa.”
“És má pessoa.”
Sofri muito com este bloqueio da culpa. Ele é destrutivo. Faz-nos sentir as piores pessoas do mundo, só porque desejamos crescer, ter mais, conseguir mais.
Só mais tarde percebi que este bloqueio afetava muito mais as mulheres que os homens.
A culpa foi usada pela igreja para nos castrar de prazer, de ambição, de evolução, de poder feminina. Obviamente há imensos homens que também sofrem imenso com a culpa, mas socialmente ela esta orientada para dominar o feminino.
Um dia que todas as mulheres se libertem da culpa, o mundo vai abanar. Vai abanar com gritos de dor, gritos de libertação, gritos de poder feminino ilimitado.
A mulher é o canal para o mistério. A mulher é vida, é morte, é criação e destruição. E o mundo patriarcal, nestes 5.000 anos de repressão, procurou esconder esta força vulcânica que existe dentro da mulher. A culpa foi uma arma eficaz. A culpa faz duvidar. A culpa faz-nos sentir que devíamos sentir e fazer coisas diferentes daquelas que a alma nos pede. A culpa apela à moralidade, ao pudor, ao controlo. A culpa aprisiona.
A culpa faz-nos acreditar que ser abundantes e almejar crescer até ao nível seguinte de resultados espirituais e materiais é algo “do demónio”. E já não é só a culpa, é toda uma sociedade, com os seus porta-vozes de normalidade por todos os lados que vêm limitar-te na tua busca e na realização da tua alma.
Há tanto que te fizeram acreditar e que não é verdade.
A vida é abundância, Deus é amor, dinheiro, abundância, sonhos realizados, liberdade.
Deus não é medo nem culpa, nem opressão, nem violência, nem castigo. Deus quer-te livre, feliz, a viver a vida que realmente mereces viver. A vida que está desenhada no teu plano de alma desde tempos imemoriais, não a vida que a cultura, a educação delineou para ti.
A família é sem dúvida importante, mas de que serve tudo, se dentro de nós continua um vazio que pede mais? Um vazio que é uma porta dimensional para níveis superiores?
“Devias ter vergonha, tens tudo e não és feliz?”
A opressão vem de todos os lados, às vezes de quem mais amamos. E não é por mal, é simplesmente porque cada pessoa está nas suas feridas, como crianças ainda carentes e sem acesso profundo à sua alma. Ou simplesmente é um processo de transição que exige um momento de rutura e libertação energética.
Confia nos teus instintos, não magoes ninguém mas não te deixes manipular.
Aceita o que sentires que precisas aceitar. Processa as tuas emoções, descobre os teus bloqueios mais profundos e como eles são os responsáveis da vida que manifestas agora.
A verdade pode doer, mas não há nada melhor para conseguir a liberdade.
E não tenhas medo de perder. O verdadeiro amor nunca se perde, nunca. Se perderes algo, é porque em realidade nunca foi teu, ou porque simplesmente já não é evolutivo para ti, podes sentir-te só por momentos, mas se souberes reencontrar-te, nunca permanecerás só por muito tempo. Seja nesse encontro de ti contigo, nesse casamento profundo da tua alma, seja na atração das pessoas verdadeiramente alinhadas com a tua alma.
Não tenhas medo da mudança, ela traz as bênçãos que precisas para o nível seguinte de abundância, liberdade, realização e felicidade da tua alma.
Não permitas que a culpa te dite o que podes ou não viver, o que é ou não correto para ti. Lembra-te que podes criar a vida dos teus sonhos. Não a vida que se adapta às ideias que a sociedade tem para ti, mas sim a vida que encaixa em ti como uma luva, essa vida que é a tua vida, a tua única vida nesta vida. Tu vales muito, tu mereces e todo um universo de amor, bondade, apoio e milagres está a aguardar a tua decisão. A decisão de viver um vida alinhada contigo, com a tua alma e com os teus sonhos.
No final do mês, vamos dinamizar um evento de 3 dias “Desbloqueia a Tua Abundância… Agora!” que representa uma porta dimensional para outro nível de realização, verdade e liberdade da tua alma. É tempo de resgatar a essência, é tempo de voltar a ouvir a voz da alma.
Tempo de te colocares em primeiro lugar, como mulher bem-sucedida, realizada e totalmente livre, manifestando a abundância que já És, Rainha. É um evento para almas corajosas, que desejam mais e que estão dispostas a ver a verdade daquilo que as limita.
Antes que fiques de fora, compra aqui o teu bilhete e vem para uma montanha russa de emoções rumo à liberdade e à abundância. Vamos despertar esse vulcão de força que existe em ti!
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Abraço imenso,
Andreia