Existe necessidade de unir o nosso amor ao dinheiro com a nossa missão de alma. Estas duas energias alimentam-se entre si.
Se a minha missão é ajudar milhares de pessoas, é natural que eu me torne milionária. E isso não tem de causar-me medo, culpa ou incentivar qualquer tipo de agressão verbal ou crítica. Mas não é o que acontece. Se vemos alguém a ganhar muito dinheiro, ainda temos tendência para a colocar em causa e pensar: será que aquela pessoa está a enganar alguém?
Temos padrões muito enraizados que é urgente pôr em causa. Como era a relação dos teus pais com o dinheiro? Que crenças herdaste? O dinheiro assim como a abundância é ilimitado na nossa vida. É preciso saber dar e saber receber. É preciso começar a contarmos novas histórias a nós mesmos sobre o dinheiro.
Dinheiro é sinónimo de felicidade, saúde, abundância, alegria e liberdade. Escassez é sinónimo de vitimização, desresponsabilização, medo, falta de confiança, paralisação.
É preciso olhar para fora do nosso sistema de crenças. Dos Estados Unidos, temos a influência de Martin Luther King com o seu celebre discurso “I have a dream” e, às vezes, estas coisas levam-me a pensar que a cultura onde nascemos tem também uma influência enorme em quem somos!
Sair de Portugal para fazer Erasmus na Suécia e, mais recentemente, sair para trabalhar na Arábia Saudita, fez-me ter contacto com outras culturas e conhecer pessoas de todos os cantos do mundo. Em comparação, poderia contar muitas histórias que me chocaram.
Trouxe no coração que viver em Portugal é das maiores dádivas que podemos ter. Portugal é um país perfeito. Mas, a nível profissional, a valorização é tão baixa que, em comparação com outros países, eu sentia-me escravizada a trabalhar como enfermeira cá.
Eu dava tudo – trabalhei em Cuidados Paliativos e amo tanto as pessoas! Mas, como basicamente todos os enfermeiros que conheço, amar o ser humano é o nosso dom mas também a nossa “maldição”.
Voltei da Arábia Saudita e não consegui voltar a trabalhar no sistema. Não consegui porque não quis aprisionar-me novamente. Já lá vão 5 anos desde que voltei e tem sido uma grande aventura.
Hoje estou curada da “maldição” que sentia em querer ajudar toda a gente sem sequer pensar em mim, desvalorizando o meu bem-estar, a minha riqueza, a minha abundância. Aprendi, na minha própria pele, que a saúde e a abundância são uma escolha. É uma decisão que tomamos e vamos em frente.
A responsabilidade é a chave da liberdade. A saúde é uma responsabilidade partilhada. Eu não venho salvar toda a gente. Eu posso apenas facilitar ajuda e apoio a quem está profundamente comprometido com a sua cura e evolução. Ninguém tem de fazer nada por ninguém.
Espiritualmente falando, todos temos certos dons e aprendizagens e é nossa responsabilidade procurar forma de ultrapassar os desafios e transformar as aprendizagens em capacidades.
A alma é ilimitada! A alma vem sempre em primeiro lugar. Não podemos “vender” a nossa alma por dinheiro, isso é fundamental! Trabalhar de forma justa, íntegra e abundante é a maior missão que trazemos ao mundo. Integrar riqueza e espiritualidade. Servir o mundo com qualidade e receber o valor justo sem culpa.
Se o nosso trabalho é de qualidade, é justo receber em qualidade. Se queremos uns sapatos de menos qualidade, sabemos onde ir? E se queremos uns sapatos com ótima qualidade?
Sabemos que o dinheiro regula o valor das coisas, é natural. Sentimos é uma resistência maior em ver mais valor no nosso trabalho. Avalia: que qualidade tem o trabalho que produzes, que resultados tens?
E que valor dás ao teu trabalho? É o valor real dele?
Para mim tem sido uma grande viagem de autoconsciência acerca do meu valor, o facto de ir lá fora e trabalhar noutros países. Mostrou-me o quanto os estrangeiros nos valorizam (temos um dos melhores sistemas de ensino do mundo, os enfermeiros portugueses são reconhecidos pelo sua qualidade e muito queridos em vários países) e o quão pouco nos valorizamos a nós próprios.
O nosso sistema não valoriza o que tem, nem nós temos o hábito de nos valorizarmos de verdade. Existe muita queixa e pouca ação!
Eu não sou uma pessoa especial ou diferente de ti. Simplesmente acreditei em mim, escutei a minha alma e pus-me a trabalhar desde o meu interior. Somos especiais pelo facto de sermos únicos e não pelas nossas capacidades de chegar a uma realização plena da nossa alma.
Todos temos a centelha divina e, se estás a ler este artigo, é porque já chegaste bem longe naquilo que é o teu mundo de possibilidades e o teu questionamento sobre o mundo.
Se ainda não tomaste nenhuma decisão séria a respeito do teu crescimento e evolução em 2018, esta é mais uma oportunidade que a Vida te dá. Vai além dos teus bloqueios e crenças limitantes.
Fecha os olhos, abre a tua visão interior e pergunta: “Onde me levas tu minha querida alma?”.“Ultrapassa os Bloqueios que te impedem de Manifestar o teu Máximo Potencial de Abundância” é o workshop gratuito que preparei com toda a minha alma para pessoas como tu, que querem dar um salto nas suas vidas, um salto quântico.